Nos buracos da cidade, estou a vagar
Numa zona de perigo, está escuro em todo lugar
Pessoas estranhas a se aproximar
Meu Deus, que agonia
Não vou sair, nem escapar
Atravesso as ruas desses bairros
Ando nas avenidas
Bem depressa ou devagar
Nos buracos, pelos cantos
Nas quebradas do João de Deus
São Gonçalo ou no quati
Lá no Cosme Damião!
Pelas valas de esgoto
Nos terrenos baldios
Muita gente ali por lá
Nesse fedor de lixo
Os ratos estão a habitar nesse lugar
Pois nos grandes subúrbios de petrolina
Tem muita história pra contar!